O custo de não decidir A pessoa média toma cerca de 35.000 decisões por dia. A maioria é ruído: o que comer, o que clicar, quando responder. Mas para nós no mercado, alguns têm peso real: as negociações que fazemos, os riscos que evitamos, as jogadas que passamos. Aqui está o problema depois de milhares de pequenas escolhas, a fadiga da decisão se instala. O cérebro se cansa. E quando isso acontece, optamos por hábitos, emoções e conforto de curto prazo. É aí que acontecem negociações ruins. Ou pior, nada acontece. A indecisão parece segura. Mas não decidir é uma decisão e geralmente mantém você preso. - Você segura um perdedor porque a venda confirma a perda. - Você pula uma configuração que conhece pelo livro porque puxar o gatilho é desconfortável. - Você espera muito tempo pela confirmação e perde a mudança. A inação tem um custo. Na vida, é um crescimento perdido. Nos mercados, estão faltando as poucas apostas assimétricas que impulsionam a maior parte do seu PnL. A negociação é um jogo de lei de potência, algumas grandes vitórias carregam tudo. Se você hesitar quando sua vantagem aparecer, esse momento não voltará. E aqui está a ironia: quanto mais afiado você for, maior a probabilidade de hesitar. Você quer mais dados. Mais confirmação. Tempo mais limpo. Mas a vantagem só importa se você agir. A perfeição não combina. As decisões sim. Melhores maneiras que encontrei para lidar com isso: - Corte decisões de baixo valor. Automatize e simplifique. - Economize sua energia mental para negociações de alta convicção que importam e afetam seu PnL. - Quando sua borda aparecer, pressione-a. A oportunidade perdida cria arrependimento e o arrependimento alimenta a inclinação, o que leva a erros reais. O sucesso raramente é o resultado de movimento constante. É o resultado de algumas escolhas claras e de alta alavancagem, executadas sem hesitação.
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